
Sempre comentei com os meus irmãos de que me lembro pouco da minha infância e da minha juventude (ás vezes até lhes pedia para me contarem passagens da vida deles e da deles comigo) e tenho tannnnta pena….
Do que me vou
lembrando, vou passando para o papel…. por mim, pela minha filha para que as
memorias não acabem assim, sem ter havido um sentido, um propósito nesta
passagem.
Porque terá
isto acontecido? ás vezes até culpo aquela “bruxa” que foi a minha professora
primária que odiei tanto, mas tanto mesmo que (de certeza) me fez bloquear anos
de vida! Quase não me lembro destes quatro anos, lembro que chorava por não
querer ir, de algumas colegas, das injustiças e mentiras barbaras daquela “bruxa”…
mas enfim e como tenho medo de me esquecer ainda mais, vou escrevendo sem
nenhuma ordem, simplesmente escrevendo….
Sempre fui de
poucas falas (Martins), mais de observar e analisar situações e pessoas, mas
por vezes divertida e com sentido de humor (Couto), não sei qual a memoria mais
antiga!?.... não gostava de brincar com bonecas mas acho que gostava de as ter,
nem de brincar ás “casinhas” mas gostava que a minha irmã as fizesse (ela
ficava a brincar e eu vinha embora).
EU gostava do mar, ficava lá dentro até
ficar roxa e a tremer, de andar de bicicleta à maluca a desafiar as ruas onde
antes se podia brincar, jogar o “mata” com a vizinhança e fazer croché com a
mãe e as amigas que me elogiavam ”ah tens muito jeitinho!”, odeio croché!!!....aliás
não tenho jeito nenhum para nada que seja de mãos!
Bem, é assim…não pensem que me conhecem!
Como um toque de veludo que adoças as memórias, também. Gostei
ResponderEliminarPois é Bé, bem me enganavas com aquela de fazer a casinha!!! :-)
ResponderEliminarGosto muito destas tuas memórias, fico sempre à espera de mais!!! BVjnhs
Não a sabia do gosto pela escrita. Surpreendente! Uma análise bonita com passagens desconhecidas, claro, mas curiosas e que diz muito da sua personalidade.
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