quinta-feira, 28 de abril de 2016

Sorriam





Há dias para tudo, e se hoje é o do dia do sorriso!
Então, vamos sorrir!

Sorrir á vida!

Sorrir á família!

Sorrir aos amigos!

Sorrir ao chefe!

Sorrir aos colegas de trabalho!

Sorrir ao motorista do autocarro!

Sorrir aos que já partiram!

Sorrir aos que não são tão nossos amigos!

Sorrir a quem nos empurra!

Sorrir a quem não nos quer bem!

Sorrir a quem nos ampara!

E por fim sorrir para mim mesma!

Para “carrancuda” já basta esta vida em looping que torna os dias iguais.

Portanto, quando chegar a casa, vou ao espelho (para me poder ver) e sorrio, rio, dou gargalhadas só para mim!

Chego à conclusão de que fiz uma grande figurinha!!!
Mas aliviada e solta, leve e em paz.
Com força para abraçar a 3ª parte (do dia) e não ficar chateada a pensar “O que vou fazer para o jantar!”


Beijos!
Sorriam!


sábado, 2 de abril de 2016

Poeta?... não!


Estava ali nos braços de morfeu sonolenta a pensar, eu não quero ser poeta, nem dar uma de nostalgia, sim porque a poesia é sempre triste, os poetas são tristes e não é isso que eu quero escrever, quero um hino à vida, à beleza …. 

Que é como quem diz cantar, dançar, abraçar as árvores e rir, rir, rir

Não dar uma de Fernando Pessoa a pensar na complexidade da vida, ou na vida complicada, pensar nos amores e desamores, ou na vida sem amor, na tragédia da perda ou simplesmente na perda.

Mas não sendo a escrita de ficção, quem escreve tem sempre a tendência para o egoísmo da primeira pessoa, mesmo não o fazendo em escrita é impossível mentir, falsear sentimentos, retractar exemplos que não os seus, imaginários ou não é impossível sentir por outro, parafrasear por outro e até mesmo relatar por outro. A escrita é algo muito pessoal, é querer falar sem pedir para o fazer, é fazer chegar aos outros a nossa predisposição para os actos, mostrar agrado ou desagrado sobre o que se vai passando ao nosso lado, literalmente ao nosso lado, bem juntinho a nós e não o dispersar pelo mundo ao longe, mesmo até ás galáxias inatingíveis….

Toda a gente se dá mal com a distância e este não saber a distância do tempo que resta…

Não ter a certeza que nos ouvem (não as palavras que brotam dos lábios) por dentro…


Pronto, acabei de ser poeta…. Nostálgica e triste!.... 

Mas quando eu morrer vou falar com quem?


Bjs