sábado, 15 de agosto de 2015

Tenho tantas saudades tuas!


Tenho sempre tantas saudades tuas…. Mas hoje tenho mais!

Não interessa os anos que já passaram, são os suficientes para me sentir triste e alegre ao mesmo tempo!... foi o chegar e partir no mesmo dia!

Mas esse “intervalo” foi um viver de alegria com paixão com intensidade, acho que deves ter feito tudo a que tinhas direito!

Não eras “santo” não, eras até bem teimoso e casmurro e tinhas semmmmmpre razão, os raspanetes que davas sempre que não entendiam as tuas “lições” de informática, e sobre politíca!? Bom, sobre isso é melhor nem falar…. A tua razão, era a tua razão (ponto!) e a matemática um poema (desta nunca me vou esquecer)

Mas eras doce e meigo e eu gostava:

Dos teus abracinhos e beijinhos.

Quando telefonavas só para dizer “olá” .

Quando riamos a “bandeiras despregadas” só com o teu sentido de humor, um dia a ver “O sentida da vida” dos  Monty Python tivemos que parar o filme sei lá quantas vezes só para rir até não conseguir respirar…

Quando morri de medo a fazer a Serra do Marão com as rodas do carro já quase fora dos precipícios, em perseguição ao rally… tinha pavor de andar de carro contigo!

Quando dizias “coisas” nojentas quando estávamos muito, muito enjoados.

Enfim, o teu sentido de humor não tinha fim…

Tantas recordações me estão a saltar à memória, mas vão ficar só para mim.

Mas hoje não queria deixar de dizer que gosto muito de ti e do legado que deixaste.

Pela chegada…Parabéns!

Pela partida… um dia havemos de nos encontrar!


Sem velas nem estrelinhas, até lá!

Rui ao colo do Avô Martins.... um príncipe




1 comentário:

  1. O Rui sempre foi mais Amigo do que apenas e só um irmão, embora discutissemos imensas vezes porque ambos éramos teimosos e casmurros. E tudo porque os nossos saberes colidiam. Com ele aprendi muitas coisas sobre informática, mas ainda sinto falta dos programas crackados e das sessões de formatação dos computadores. Da minha infância com ele, entre muitas outras peripécias, lembro-me que ao pequeno-almoço o Rui levava sempre o açucareiro com ele para mergulhar nele o pão molhado no café com leite. Era uma galhofa pegada. No dia em que faria 70 anos, sinto-me assaltado pelas imensas saudades. Até sempre, mano.

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