Está tanto frio!...
Hoje foi “dia de sofá” com
mantinha e chá ...
Mas do que eu quero mesmo
falar é de auto estima e que houve um dia, já quase para o fim da semana em que a minha subiu… subiu… subiu.
As minhas fotografias foram elogiadas.
Fiquei nas nuvens, fiquei mesmo feliz, um elogio
de quem não tem por hábito elogiar é porque é verdadeiro!
"Yes!" e dei saltinhos pequeninos escondida, não me fossem ver naquela figurinha, ehehehe!
Sempre estive rodeada de arte,
quer na família quer por amigos; A minha irmã pinta por demais, faz trabalhos,
fotografias e instalações lindas, o meu irmão Jorge desenha e há muito tempo
que não ouço e acho que o não tem feito, mas cantava fado com paixão, o Fau pinta, faz mobiliário e cria trabalhos
com as mãos de um beleza quase que subtil , até o Vasco faz arte com a crítica
cinematográfica.
Enfim!
E eu!?!!! …
Eu imagino a
beleza sem a conseguir produzir, a sério!... nem uma linha a direito consigo
fazer, não estou a brincar! Sempre pensei que possivelmente devia sofrer de
algum tipo de dislexia… trabalhos de mãos não consigo fazer nada de jeito, um
dia tentei, mas não correu nada bem, então fiquei-me só pela imaginação, pelo toque,
pelo olhar…
E como queria reter o que
olhava, encontrei a fotografia… dá-me um prazeeeeeeeeer do tamanho do mundo e
quase ninguém sabe (vão ficar a saber agora) que, como vejo mal tiro-as um
pouco como uma traquinice de miúda rebelde…zás, pás, tráz... já está!
Além de que não tenho
formação nenhuma, absolutamente nenhuma na matéria.
Desde aí o pormenor passou
a ter importância, uma luz! Uma sombra! Uma nuvem! Uma folha!... tudo passou a
ser observado com verdade … dou por mim a vaguear pela paisagem citadina ou
campestre a "reter" o detalhe… ah como eu adoro o detalhe! Nem consigo explicar
o que sinto quando vejo a beleza, é tão intenso que não chega só soltar um "ah" de espanto! É mais do que isso, é muito mais!, fico numa felicidade inexplicável e sem medida.
Depois há o outro lado,
quando não consigo “reter” como quero, ora por “nabiçe” de moi je, ora pela
máquina, já um pouco gasta pelo tempo, que não ajuda... mas sou incapaz de as “eliminar”
… Ehehehe…ficam para estudo (recordação).
Tudo isto para dizer... isto!..
Beijos
Dou por mim a cogitar... (como é possível que uma pessoa como ela possa ter a autoestima baixa?) E, como sou atrevida, pergunto-te: Já reparaste nos olhares dos outros quando te veem? Hum!!! Atenção às distrações, menina. Provavelmente, só te falta reparar... nesse detalhe! Beijocas. E, por falar em fado..... "és linda!"
ResponderEliminarNão, não tenho auto estima baixa, aquilo foi o momento em que ela subiu mais um bocadinho.... soube bem! Beijos
EliminarBé não podia ficar indiferente, a um momento porque nunca fico e a outro porque a forma de expressão que transportas e nos dás é de verdade estupenda, a fotografia.
ResponderEliminarChego a pensar que a referência à auto estima, no sentido em que me/nos parece que a fazes, é injusta para ti própria inibindo-te, digo eu.
Ressalvo porém que quêm lê não percorre necessariamente o processo intelectual de quem escreve, isso seria pedir demais.
Dei por mim um dia a pensar como seria viver com outra pessoa as experiências de vida que temos partilhado, e chego a uma simples conclusão, não imagino.
Por seres quem és e como és deixo-te aqui uma nota.
Fernando Pessoa
Tu és tudo (o) que a vida não é;
Tu és tudo (o) que a vida não é; o que de bom e de belo se souber deixar e não existe.
Fau(rever).